José Mário Coelho
Da Força Aérea às rádios e televisão no Canadá
Foi baptizado como José Mário dos Santos Freitas Coelho. Nasce na Corujeira, Monte, a 3 de setembro de 1939, filho de José de Freitas Coelho e de Ana Pereira dos Santos.
Os pais vão para Lisboa, em 1943, com o sonho de chegar à Venezuela. Mas, por percalços do destino, passaram a viver na capital, no continente português.
Assim, José Mário Coelho cresce em Lisboa, onde estuda nas escolas industriais Machado de Castro (Ciclo Preparatório) e Marquês de Pombal (Formação).
Vai como voluntário para a Força Aérea Portuguesa (FAP), para o curso de Radar. Faz especialização em Itália num dos cursos da NATO.
Da FAP vai para a Direcção-Geral da Aeronáutica Civil. No Aeroporto de Lisboa e na Serra da Estrela faz parte do grupo de técnicos que instalou os serviços de Radar.
Em 1970, resolve experimentar o Canadá. E gostou.
Desde então radica-se na cidade de Toronto, com a sua mulher (falecida em 2009) e os seus filhos Raúl Mário e Maria José, que viveram no Continente e nos Países Baixos, respetivamente.
Em Toronto, diz que, por "obra e graça" do destino, inicia-se nas lides da Rádio.
Depois, em 1975, aposta na Televisão, e também colabora em jornais e revistas.
Foi diretor da revista SENSO Magazine e colaborou (já que está reformado) nas estações de Rádio CIRV-fm e Festival Portuguese TV, empresas das quais era sócio minoritário.
Do seu percurso consta a escrita do livro "Pequenas Histórias de Gente Grande", que narra 170 histórias de pioneiros portugueses no Canadá (1952/53).
Chegou a ser Delegado Permanente e Conselheiro das Comunidades Madeirenses no Canadá.
Pelo que fez e continua a desenvolver na vida, recebeu, entre outras, o Diploma e Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas, em 2002, e a Comenda de Mérito Nacional, outorgada pelo Presidente da República, Cavaco Silva, em 2009.
Foi co-fundador do Museu Galeria dos Pioneiros Portugueses em Toronto e do Edifício Vila Gaspar Corte Real para idosos e carentes.
E como já não fosse pouco, é autor de centenas de cantigas, gravadas por artistas locais, do Brasil e de Portugal, tendo vencido alguns concursos da canção internacionais de língua portuguesa.
Foi, ainda, voluntário para as atividades dos clubes, associações e paróquias, apresentando espetáculos, ou participando nas suas "Semanas Culturais".
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